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sábado, 10 de setembro de 2011

Para começo de conversa - 4 10/09/2011

Na manhã do dia 11 de setembro de 2001 eu estava na cidade de Paraibuna, com três amigos, tentando viabilizar um empreendimento que teria sede empresarial naquela cidade. Paraibuna é pequena, simples e pacata. Fica às margens da rodovia dos Tamoios, que liga São José dos Campos, no Vale do Paraíba, a Caraguatatuba, no litoral norte paulista.

O cemitério

O único cemitério da cidade tem, no portal de entrada, a instigante mensagem: “Nós que aqui estamos por vós esperamos” – foi tema e título de filme curta-metragem, inclusive. Num restaurante, acompanhei pelas imagens de televisão os choques de aviões nas torres do World Trade Center em Nova Iorque. Depois os edifícios ruíram.

A informação norte-americana

Na mesma época eu fazia trabalho de editoração de publicações, em português e espanhol, para o Departamento de Estado do governo norte-americano, através do Federal News Service, com sede em Washington. Até setembro de 2002 convivi todos os meses com a temática patrocinada e de interesse dos Estados Unidos, relacionada aos ataques terroristas e desatadas pelo fundamentalista Osama Bin Laden. Percebi a avalanche de informações oficiais que convinham ao governo norte-americano, de George W. Bush, difundir através do Departamento de Estado, por meio das publicações destinadas à internet e às embaixadas e consulados daquele país. Documentos, relatos e depoimentos sintomáticos foram manuseados por mim, sem que eu pudesse interferir nos textos ou na edição. Também identifiquei documentação fotográfica impressionante dos ataques terroristas, que a mídia convencional não teve acesso e não publicou até hoje.

O artigo de hoje

Passados dez anos, convivemos com a avalanche informativa relacionada aos ataques terroristas às torres gêmeas de Nova Iorque e ao Pentágono. Resolvi escrever o artigo abaixo como exercício de reflexão. Talvez o terrorismo não tenha uma única cara e muito mais há para ser desvendado e entendido.

O artigo está publicado também no Coletivanet

2 comentários:

  1. Jornalista e Poeta refinado Carlos Karnas, muito interessante saber estas informações, o que, além de suas condições pessoais, dá importante destaque na convivência que você tem com Caçapava, e eu feliz em partilharmos a amizade.

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